SNACS SAUDÁVEIS, FRUTA DESIDRATADA

Localização : Sátão, Viseu

Entidades envolvidas :
FRUEAT - Produtos Alimentares Lda.

Entidades / página da Web do projeto :

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Categoria de economia circular em que a boa prática é enquadrada :

  • Recuperar
  • Tipo de produto / serviço que constitui a boa prática : Agroalimentario

    Descrição geral das boas práticas :

    A Frueat nasceu em 2013 com a missão de fazer bem às pessoas e fazer bem ao mundo. Existem toneladas de alimentos, incluindo fruta fresca, que acabam no lixo. No caso da fruta fresca isso acontece quando esta apresenta defeitos na casca ou um tamanho mais reduzido, por exemplo. É com estas frutas, feias por fora mas bonitas por dentro, que a Fruut produz os seus snacks saudáveis. Através dum processo de desidratação por circulação de ar quente a empresa produz snacks de fruta desidratada 100% naturais, sem adição de açúcares, sem conservantes, com alto teor em fibra e sem gluten. No fundo é dada uma nova vida à fruta “feia”, geralmente rejeitada pela grande distribuição.

    Todo o projeto circula em redor duma produção o mais sustentável possível – para além do aproveitamento da fruta feia, a empresa disponibiliza as cascas e os caroços da fruta para alimentação animal e fertilização dos solos, não utiliza químicos na produção e só utiliza água para a limpeza e transporte da fruta ao longo das várias fases do processo de produção. Recentemente a empresa começou também a utilizar painéis fotovoltaicos o que permitiu reduzir o consumo de energia.

    Descrição específica e quantificada :

    Em 2021 a empresa instalou 225 painéis fotovoltaicos com o objetivo de reduzir a sua pegada ecológica (através da redução da emissão de carbono) e alcançar a autossuficiência energética, tornando-se mais autónoma e menos dependente da rede pública de eletricidade. Neste momento 40% da energía consumida na fábrica provém dos painéis fotovoltaicos.

    A empresa disponibiliza as cascas e os caroços resultantes da produção dos snacks para alimentação animal e fertilização dos solos. Geralmente estes materiais são aproveitados por agricultores locais, procurando-se assim diminuir o tempo de transporte destes “residuos” e, consequentemente, a poluição. Desde 2013 a empresa já disponibilizou mais de 700 toneladas de cascas e caroços.